Carnaval de Minas Gerais injeta R$ 1 bi na economia
Setores como hoteleiro, comércio e serviços preveem expansão da ocupação e vendas; autônomos projetam ganhos superiores a 500%.

Foto: Flávia Mafra
A agitação do pré-Carnaval no último final de semana já deu o tom do que promete ser a maior folia dos últimos anos em Minas Gerais a partir deste sábado (18), quando são esperados cerca de 10 milhões de foliões em todo o estado.
Depois de dois anos de isolamento devido à pandemia de covid e de muita ansiedade, a festa de Momo movimenta e impulsiona os setores de eventos, serviços, hotéis, bares, restaurantes e até mesmo a economia informal, segmentos que estão investindo e apostam na expansão das vendas, lucros maiores e mais oportunidades de emprego e renda.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) prevê a injeção de R$ 1 bilhão na economia mineira e geração de 9 mil postos de trabalho só na capital. Alguns autônomos já projetam também ganhos superiores a 500% em relação a um simples final de semana.
É o caso de Carmo Francisco Conrado Júnior, o Conrado, dono de um food truck, que teve que se reinventar na pandemia e se adaptar ao mercado de delivery de uma grande rede do comércio on-line para não ficar sem a renda mensal.
“O pessoal está entusiasmado e carente de festas. Minha expectativa é de aumentar bastaste as vendas e faturar entre R$ 18 mil e R$ 20 mil nos quatro dias do Carnaval”, aposta. Em um final de semana com evento, ele chega a faturar cerca de R$ 3 mil com a comercialização de hot-dog, hambúrguer, tropeiro, macarrão na chapa e batatinha em cone. No último final de semana, Conrado já percebeu no caixa o potencial do Carnaval deste ano nas festas em cidades vizinhas a BH, como Pedro Leopoldo, Confins, Vespasiano e Divinópolis.