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História ganha festival temático nas três capitais de Minas Gerais; veja onde

Atualizado: 27 de abr.

Em 2023, evento itinerante reúne intelectuais importantes, resgata fatos não contados e homenageia personagens pouco conhecidos

Diversas palestras com historiadores e educadores estão previstas durante o festival (Foto: Pedro Miranda)


Já estão abertas as inscrições gratuitas para o Festival de História (fHist), que acontece de 13 a 19 de abril nas três capitais de Minas Gerais: Mariana (a primeira), Ouro Preto (a segunda) e Belo Horizonte (a atual).

Segundo os organizadores, o fHist faz um convite à reflexão sobre o legado dos 200 anos de Independência e os desafios do presente, além de resgatar histórias não contadas e que foram apagadas da memória nacional. Entre eles o racismo, o machismo, o genocídio indígena e a criminalização da pobreza.

A participação das mulheres nas lutas pela independência é um dos pontos centrais dos debates do festival. Entre elas a história de Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, fazendeira que tentou salvar a Inconfidência Mineira, com uma rebelião armada quando soube da prisão de Tiradentes, no Rio de Janeiro.


Viva Hipólita


A personagem é tema da mesa de debates “Hipólita estava lá”, no dia 29 de abril, em Ouro Preto. Participam do evento a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia Antunes Rocha, a historiadora Heloísa Starling e da cantora e compositora Zélia Duncan. No fHist, Hipólita será ainda homenageada, no mesmo dia, no Panteão dos Inconfidentes no Museu da Inconfidência.

São presenças também já confirmadas na programação do fHist: os historiadores Moacir Maia, Isabel Lustosa, Valdei Araújo, Cidinha Silva, Marcos Ferreira de Andrade, Antônia Pelegrino, Rafael Domingos de Oliveira e Marcela Telles; os jornalistas Fernando de Morais e Bertha Maakaroun; o escritor e ativista indígena Daniel Munduruku; o economista Thales Zamberlan; e o educador Antônio Gois.


Exposição no caminhão


O Caminhão-museu do Projeto República da UFMG vai novamente sediar exposição “Itinerários da Independência” e os aulões “África Brasil – Histórias da diáspora e os 20 anos da Lei 10.639”, que determinou a inclusão obrigatória da história e cultura afro-brasileiras no currículo do ensino básico no País, “Vozes pretas” e “Vozes indígenas”.

O fHist conta ainda com conferências, minicursos, shows musicais e a apresentação do livro “Histórias para não esquecer – 200 vidas mineiras”, que traz as biografias de 200 mineiros e mineiras que contribuíram para a história e a cultura nacional, organizado pelo idealizador do festival, o jornalista Américo Antunes.


Serviço


  • Festival de História (fHist),

  • Data: 13 a 19 de abril

  • Locais: Mariana, Ouro Preto e Belo Horizonte

  • Inscrições gratuitas e informações adicionais: www.festivaldehistoria.com.br

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