Técnico italiano aceita convite da CBF para treinar o Brasil

Vitorioso Carlo Ancelotti tem pela frente a missão de classificar a seleção canarinho, a maior do mundo, para a próxima Copa do Mundo, que busca o hexacampeonato

“A maior Seleção da história do futebol agora será liderada pelo técnico mais vitorioso do mundo. Carlo Ancelotti, sinônimo de conquistas históricas“. Assim o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues acabada de anunciar nesta segunda-feira, 12 de maio, o novo técnico da Seleção Brasileira. O treinador italiano, que deixou neste final de semana o Real Madri – o maior time de futebol do mundo – para tentar levar o Brasil ao hexacampeonato mundial. Antes, porém terá a missão de classificar a seleção canarinho que não vai nada bem no torneio eliminatório.

Segundo a CBF,  Carlo Ancelotti vai comandar o Brasil  já nos dois próximos jogos pelas Eliminatórias diante do Equador e Paraguai, marcados para junho.

“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro,” afirmou Ednaldo Rodrigues.

Uma reunião entre Ancelotti e o coordenador geral das Seleções Masculinas, Rodrigo Caetano (ex- diretor de futebol do Atlético), e o coordenador técnico, Juan (ex-jogador do Flamengo) já está marcada, a fim de definir a lista ampliada de convocados para os confrontos. No dia 26, no Brasil, o técnico anunciará os escolhidos.

Carlo Ancelotti é o maior vencedor da Champions League, com cinco títulos. É o único treinador a conquistar as cinco principais ligas europeias e acumula passagens vitoriosas por gigantes do futebol mundial, tais como Milan, Chelsea, PSG e Bayern de Munique e, por último, o Real Madri.

O italiano foi meio-campista e brilhou por clubes como Parma, Roma e Milan, e conquistou duas Champions League como jogador. Sua despedida dos gramados foi em um amistoso justamente contra a própria Seleção Brasileira, em 1992.