- maio 17, 2024
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Ava: a dança como cura e prazer
Três mulheres se unem e fundam a Ava Galeria de Danças com a proposta de despertar nas pessoas uma experiência diferente
Três destinos unidos pela paixão à dança e uma vontade de seguir em frente. Foi assim que Maria Tereza Géo Rodrigues, Daniela Figueiredo Moreira e Flavia Teixeira de Souza Werneck Cortes resolveram abrir a Ava Galeria de Danças, localizada à rua Santa Catarina 1163, no charmoso bairro de Lourdes. “A Ava surgiu da nossa paixão pela dança, pelo movimento. Ela surgiu em meio à adversidade, do sentimento de querer continuar sempre. Eu e a Flavia éramos aluna da Dani Figueiredo em uma outra escola que fechou da noite para o dia. Nessa escola tínhamos uma relação além da dança, de amizade, de família”, relata Maria Tereza Géo.
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A partir dessa relação além da dança, Maria Tereza conta que as três decidiram que não iriam perder o que já tinham construído. “Em muitos momentos as mães dançavam com as filhas, que também eram alunas da escola”, diz. A antiga escola fechou em dezembro do ano passado e para conseguirem atingir o que tinham proposto, as três sócias começaram uma verdadeira corrida contra o tempo. Assim, no dia 19 de fevereiro de 2024 nascia a AVA.
Maria Tereza conta que foram 40 dias para criar a empresa, escolher o nome, encontrar um local e encarar a reforma para deixar o espaço com o conceito da nova escola. Assim, de maneira peculiar, a Ava seria fundada para ser um pouco mais do que uma escola de danças. “A Ava veio ocupar um espaço que foi deixado em aberto para muitos. É uma escola que chega com uma característica muito forte da dança na fase adulta”, afirma Maria Tereza.
A Ava é um espaço para explorar a arte de uma maneira geral, um ambiente de acolhimento e de descanso da mente com foco total em cada pessoa. Um ambiente de cuidado e de cura, proporcionando experiências leves e agradáveis. Atualmente, a escola oferece aulas de ballet clássico e danças de salão de maneira geral, para todas as idades, do infantil ao adulto.
Relação com a dança
A professora Daniela Figueiredo, uma das sócias da Ava, ressalta o exemplo dos pais pela sua paixão a essa expressão artística. “A minha relação com a dança veio através do amor ao movimento e do exemplo maravilhoso dos meus pais que sempre dançaram e valorizaram essa profissão. Faz muitos anos que trabalho com dança, sempre tive professores maravilhosos, colegas de profissão e diretores que muito contribuíram na minha formação.”
Para Flávia, a arte de dançar a ajuda no equilíbrio das emoções: “A dança na minha vida controla minhas emoções, me deixa mais leve para seguir o dia, é o exercício completo para o corpo e mente. A harmonia da mente e do corpo.”
Para Maria Tereza, a dança despertou ainda mais seu lado materno. Mãe da Iza de 10 anos, Maria Tereza conta que ficou algum tempo afastada, mas foi sua filha que a levou de volta para a arte de dançar.
“Sempre fui uma apaixonada e praticante. A dança me cura, me acalma; é ela que me traz de volta para o meu eixo. É através da dança que me conecto com a minha essência, me reconheço e extravaso as emoções”, ressalta.
Maria Tereza relata a experiência de ter dividido o palco com Iza, sua filha. “Eu e ela tivemos a oportunidade de estar no mesmo palco e momentos como esse são preciosos para a história de qualquer pessoa. É o simples que traz muito significado. Graças a Ava estamos conseguindo, já em pouquíssimo tempo, expandir esse movimento, alcançando e unindo gerações de avós e netas, por exemplo, compartilhando a paixão pela dança. Um verdadeiro privilégio viver e dividir este sentimento com outras pessoas,” conclui.
