• fevereiro 2, 2024
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Dengue: Hospital Júlia Kubitschek terá unidade de hidratação

Dengue: Hospital Júlia Kubitschek terá unidade de hidratação

Maternidade da unidade também será referência municipal no atendimento a gestantes diagnosticadas ou com suspeita da doença; casos confirmados em Minas já chegam a mais de 11 mil

 

Instalações Hospital Julia Kubitschek
Dengue: unidade do hospital conta com 21 poltronas para atendimento a pacientes que precisam receber hidratação venosa e 30 cadeiras para hidratação oral (Foto: Fábio Marchetto/SES-MG)

 

 

Para ampliar o atendimento e apoiar a assistência à população de Belo Horizonte devido ao grande aumento do número de casos da dengue, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), por meio da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), abriu, nesta sexta-feira (2), unidade de hidratação (reposição volêmica) no Hospital Júlia Kubitschek (HJK), na região do Barreiro.

 

 

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O local conta com 21 poltronas para atendimento a pacientes que precisam receber hidratação venosa e 30 cadeiras para hidratação oral. O serviço funcionará, inicialmente, das 7h às 19h, todos os dias da semana.

 

A unidade de hidratação possui sala de triagem, dois consultórios médicos, duas salas de reposição venosa e espaço para hidratação oral.

 

A capacidade de atendimento pode chegar a até 300 pessoas por dia. A maternidade do Hospital Júlia Kubitschek também passa a ser referência municipal no atendimento a gestantes com dengue, chikungunya ou zika.

 

Investimentos para barrar a dengue

Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (2), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, destacou a atuação do governo estadual na qualificação do atendimento aos pacientes com dengue.

 

“Essa unidade de hidratação volêmica é mais uma ação do Governo de Minas, que vem se preparando para um ano epidêmico da doença. O paciente que chega ao hospital, imediatamente, começa a hidratação oral e, em caso de alarme, inicia a hidratação venosa. Temos, ainda, no Hospital Júlia Kubitschek, 12 leitos exclusivos de enfermaria, além do CTI, que poderá ser ampliado em mais dez leitos, em caso de necessidade”, anunciou.

 

“Estamos investindo mais de R$100 milhões para que os 853 municípios mineiros possam se preparar, ampliar e qualificar o atendimento aos pacientes com dengue e também zika e chikungunya”, salientou.

 

Historicamente, Minas Gerais tem um ano epidêmico de dengue a cada três anos. Em 2023, foram registrados 327.238 casos e 204 óbitos de janeiro a dezembro. Neste ano, até 22 de janeiro, são 32.316 casos prováveis da doença, 11.490 casos confirmados, 14 óbitos em investigação e um óbito confirmado no estado, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG).

 

 

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