Gerenciamento de riscos da Inteligência Artificial generativa em debate

Tema é destaque no tradicional Encontro de Finanças do IBEF-MG realizado em Belo Horizonte com profissionais do setor

O tradicional Encontro de Finanças do IBEF-MG debateu o gerenciamento de riscos da Inteligência Artificial (AI) generativa. O evento, realizado no último dia 18 de outubro, em Belo Horizonte, contou com a participação de diversos executivos do setor. Entre eles o diretor da Fundação Dom Cabral (FDC), Hugo Tadeu, o sócio da PwC Brasil, Luiz Ponzoni, e o diretor de Riscos do Banco Inter, Thiago Garrides. A mediação foi realizada pelo sócio da PwC Brasil e VP do IBEF-MG, Fábio Abreu.

Hugo Tadeu abordou a questão didática da preparação e adequação para implantação da AI no negócio. Ele destacou a importância da participação dos gestores nos processos.

Já Luiz Ponzoni revelou números que apontam que a IA será um diferencial estratégico importante das empresas nos próximos anos, com destaque para a melhoria da eficiência operacional e o aumento da capacidade de tomada de decisão.

Por sua vez, Thiago Garrides apresentou todo o processo e dificuldades para implantação da tecnologia e o atual estágio, com aplicações avançadas no atendimento ao cliente pela instituição financeira.

Durante os debates, chegou-se à conclusão que as inteligências artificiais generativas têm a capacidade de criar informações a partir de conjuntos de dados pré-existentes, que podem ser aplicadas em todas as linhas de negócios como a de serviços financeiros.

Segundo os palestrantes, aplicações de IA generativa podem ajudar os negócios a alcançarem novos níveis de produtividade. De acordo com a Goldman Sachs, a IA Generativa poderia impulsionar um aumento de 7% (ou quase USD 7 trilhões) no PIB global e elevar o crescimento da produtividade em 1,5 pontos percentuais em um período de 10 anos.

FOTOS / Davi Martins