BH ganha mercado que exalta sabores de Minas com vinhos premiados e bebida em homenagem ao Estado

Casa Geraldo investe em estrutura elegante e confortável em BH, além de um catálogo de vinhos celebrado mundialmente.

Reconhecida no mundo inteiro por seus sabores, Minas Gerais é uma das principais referências gastronômicas do Brasil. Com gostos e aromas que desenham o conceito de uma cozinha e encantam o paladar, a capital mineira foi designada pela Unesco como a Cidade Criativa da Gastronomia. Esse título fez com que Belo Horizonte assumisse o compromisso de manter o intercâmbio de experiências e cases de sucesso, atraindo turistas para a cidade, fortalecendo ainda mais BH como referência no Polo Turístico Gastronômico. Pensando em exaltar essa mineiridade e contribuir para o fortalecimento dessa rota culinária no Estado, neste ano o público vai conhecer o Mercado de Origem Olhos d’ Água, que faz parte do projeto Circuito de Mercados de Origem, que conta com outros mercados em Belo Horizonte e Região metropolitana.

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O Mercado Olhos d’Água, que vai ser inaugurado em outubro de 2023, vai apostar em uma gama extensa de produtos que, entre outras coisas, exaltam o melhor da gastronomia mineira. Isso significa que, além das comidas típicas, as bebidas produzidas no Estado vão ter destaque especial, com produtores de peso. É o caso da Casa Geraldo, vinícola mineira que pretende fortalecer sua atuação em Belo Horizonte a partir dessa parceria. “Eu não tenho muito experiencia com o mercado em BH. A nossa loja, atualmente, fica em um local de difícil acesso e muito comercial. Então, resolvemos fazer uma outra loja em um ambiente que tivesse mais contato com pessoas. Foi quando apareceu o Mercado de Origem, que vai ter uma grande circulação de pessoas. Então, resolvemos ir para lá”, revela Fábio Silva sócio da Casa Geraldo.

A empresa, localizada no município de Andradas, cidade situada na região de Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, produz mais de dois milhões de litros de vinhos por ano, distribuídos em 54 rótulos, sendo 31 vinhos finos e oito espumantes, além de dois frisantes, cinco vinhos de mesa, duas cachaças, cinco sucos de uvas, um azeite e um balsâmico. Sua fábrica, com 42 hectares de vinhedos em Andradas e 11 hectares em Divinolândia, é aberta à visitação e recebe de 2 a 3 mil pessoas por semana. Administrada pela 5ª geração de uma família de imigrantes italianos, os Marcon, a Casa Geraldo se tornou a maior produtora de uvas da região e uma das principais vinícolas do Estado. Para o Mercado de Origem Olhos d’Água, a empresa pretende levar toda excelência que faz seus rótulos serem destaque pelo mundo. Para isso, Fabio Silva ressalta o investimento em estrutura, com um local completo e sofisticado, revestido em madeiras, mesas e cadeiras em tons terrosos, iluminação especial, além, é claro, de muitos vinhos expostos. “Vai ser uma loja moderna, que vai acolher o público. É um ambiente aberto, sem paredes, para livre circulação”, enfatiza Fabio.

De acordo com o presidente do Grupo Uai/Fundação Doimo, responsável pela gestão e manutenção do Mercado, Elias Tergilene, poder oferecer um espaço amplo, que permita aos produtores de Minas comercializar seus produtos e criar experiências inesquecíveis aos clientes é uma vitória do circuito gastronômico do Estado. “Minas Gerais oferece excelência e diversidade em inúmeros segmentos. Quando o assunto é gastronomia não é diferente. Somos referência. Então, precisávamos de um ambiente que reunisse o melhor dos sabores mineiros em um local de conforto e elegância”, pontua Elias.

Além do investimento em bem-estar, quem passar pelo Mercado de Origem Olhos d’Água vai poder sentir o gostinho de Minas Gerias. Isso porque a Casa Geraldo traz para sua loja o vinho liberdade, uma homenagem ao Estado e a Tiradentes. Fábio Silva e o empresário, e também proprietário da vinícola Casa Geraldo, Carlos Geraldo Marcon chegaram ao nome da bebida após longas conversas e decidiram exaltar um dos ideais da Inconfidência Mineira. O vinho apresenta um corte bordalês clássico, ou seja, contém três uvas da região de Bordeaux, na França, com 45% de Merlot, 35% de Cabernet Franc e 20 % de Cabernet Sauvignon. “Esse foi o primeiro corte bordalês com uvas de inverno”, aponta Fábio. Esse método é possível graças a dupla poda, que inverte o ciclo produtivo das plantas e permite que os frutos amadureçam no outono, quando os dias são ensolarados e secos e as noites, bem frias. Dessa forma, a colheita acontece em pleno inverno, sem o risco das chuvas do verão.

Fábio Silva ainda reforça uma seleção de bebidas premiadas que pretende levar ao Mercado de Origem, como o vinho Syrah, que é um jovem varietal elaborado com uvas 100% da casta Shiraz, com 20% do volume envelhecido em barricas de carvalho francês. “É um destaque da Casa Geraldo. Ganhamos duas medalhas de prata com dois vinhos Syrah na Decanter Mundial, que é a principal avaliação de vinhos do mundo. Ao todo, vencemos nove medalhas na última edição, sendo seis pratas e nove bronze. Temos também o Cabernet Franc e Cabernet Sauvigno que são fantásticos. Esses são os nossos vinhos mais premiados. Então, a linha toda vai estar no Mercado”, enfatiza Fábio.