• janeiro 31, 2024
  • 5 minutos

Fecomércio investe R$ 4 milhões no Carnaval de BH

Fecomércio investe R$ 4 milhões no Carnaval de BH

Este ano, entidade do comércio fará aporte de R$ 4 milhões em patrocínio e ações culturais e sociais durante o Carnaval na capital mineira; grupo baiano É o Tchan se apresentará no dia 18 de fevereiro fechando a folia momesca

 

Nadim Donato Fecomercio
O presidente da Fecomércio MG Nadim Donato mostra o kit  entregue aos ambulantes, treinados pela entidade, que trabalharão no Carnaval de BH 2024 (Foto: Cris Miranda)

 

*Cris Miranda

 

 

O Carnaval de BH ganha mais um reforço de patrocínio. A Fecomércio anunciou nesta quarta-feira (31) que os investimentos para o Carnaval da capital mineira chegam a R$ 4 milhões, em ações culturais e sociais. Desse total, R$ 1 milhão é o aporte feito à PBH em patrocínio direto, dividido igualmente entre a entidade, o Sesc e o Senac, partes integrantes do sistema Fecomércio MG.

 

 

Leia mais:

Minas está entre os três estados com melhor saldo de geração de empregos do Brasil

 

 

“O intuito é valorizar o nosso turismo, por isso estamos patrocinando o Carnaval de BH. Nós entendemos que isso também é valorizarmos todo o comércio, já que os desfiles de blocos e as festas de Carnaval acontecem em todos os bairros da cidade. Ao incentivarmos o turismo estamos movimentando bares, restaurantes, hotéis e, claro, o comércio da capital mineira “, disse o presidente da Fecomércio MG, Nadim Donato, durante coletiva na sede da entidade, localizada no Centro de Belo Horizonte.

 

 

O presidente da Fecomércio também anunciou outras ações promovidas pela entidade como a apresentação do grupo Batuca Sesc, o enfeite que será colocado no Pirulito na Praça Sete (uma camisinha em tamanho gigante) e, no dia 18 de fevereiro fechando o Carnaval 2024, a presença do grupo baiano É o Tchan com apresentação no Centro da cidade.

 

 

Nadim Donato falou a respeito do curso oferecido, gratuitamente, aos ambulantes que venderão produtos durante a festa de Carnaval. “Oferecemos um treinamento a 3 mil ambulantes dando a eles a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre técnicas de vendas”, frisou.  O presidente da Fecomércio apresentou também o kit distribuído para os participantes do treinamento composto por um guarda-sol, uma bolsinha para guardar dinheiro e espaço para máquina de cartão,  além de uma camiseta.

 

 

O presidente da Belotur, Gilberto Braga, que estava presenta na coletiva, falou sobre a autorização concedida aos ambulantes. “Para deixar claro que essas pessoas cadastradas para trabalharem no Carnaval só poderão estar nos blocos de ruas, não podem trabalhar em festas particulares”, afirmou.

 

 

Foliões preferem atrações gratuitas

 

 

A Fecomércio-MG e a Belotur realizaram um levantamento para identificar as expectativas do público sobre o Carnaval de BH deste ano. A pesquisa quis traçar um perfil do folião que deve visitar ou permanecer na cidade, identificando seus hábitos e preferências de consumo de produtos e serviços.

 

 

Dos entrevistados, 522 responderam ao questionário elaborado, com as faixas etárias predominantes entre 30 a 49 anos (57,7%), 86,6% responderam que pretendem passar o Carnaval na capital mineira; 97,3% disseram que irão acompanhar os blocos de ruas e 82,5% responderam que irão a ensaios de blocos no pré-Carnaval e 71,7% afirmaram que irão participar de eventos privados e gratuitos.

 

 

Outro dado positivo revelado pela pesquisa mostra que 75,5% dos entrevistados pretendem ficar até uma semana na capital mineira, tornando isso de grande relevância para o comercio, de acordo com o presidente Nadim Donato. Os entrevistados disseram que pretendem comprar itens para fantasias em lojas de acessórios (59,8%), armarinhos (50,7%) e lojas de roupas (30,6%).

 

 

“A pesquisa desempenha um papel fundamental ao proporcionar informações valiosas sobre as preferências dos foliões, dando a oportunidade de aprimorar a experiência de carnaval que oferecemos. Além disso, ela representa uma ferramenta significativa para o comércio local e os ambulantes, ao fornecer informações sobre quais produtos e serviços estão em alta” , afirma Gilberto Castro.