• julho 12, 2023
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Gustavo Penna recebe homenagem da Câmara Municipal de BH

Gustavo Penna recebe homenagem da Câmara Municipal de BH

Honraria reconheceu os 50 anos da trajetória do belo-horizontino na arquitetura.

GustavoPenna @Pedro Nicoli 4
GustavoPenna (Foto: Pedro Nicoli)

Um dos arquitetos mais renomados da atualidade, o mineiro Gustavo Penna comemora seu cinquentenário de carreira em 2023. Pela relevância de sua obra e trajetória, a Câmara Municipal de Belo Horizonte realiza solenidade comemorativa, uma homenagem à sua contribuição significativa na arquitetura brasileira. O evento acontece no dia 14 de julho, a partir das 18h30, e é restrito a convidados.

O arquiteto é conhecido por desenvolver projetos que se destacam pela sutileza das belas formas e volumes, o diálogo gentil com a paisagem, o conforto e a funcionalidade. Não à toa ganhou prêmios nacionais e internacionais como o World Architecture Festival Award (2014), o Architizer A+Awards (2015) – Estações Move BRT, o Prix Versailles (2018), principal prêmio mundial de arquitetura comercial, o Architizer A+Awards (2022) – Carmo Coffees, e mais recentemente o ArchDaily Building of the Year 2023.

Em Belo Horizonte, Gustavo Penna é autor de projetos como o Expominas (Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais), o Monumento à Liberdade de Imprensa, o Memorial da Imigração Japonesa, o novo Estádio do Mineirão, a Escola Guignard (considerada uma das 30 obras mais relevantes da arquitetura no Brasil) . Em Minas, ainda há espaços como os Museu de Congonhas (patrimônio cultural da humanidade), Santana e Regina Mundi. No Distrito Federal, é ainda o autor do Sesi Lab, no edifício do Touring Club do Brasil, obra de Oscar Niemeyer, localizado no Setor Cultural Sul de Brasília, e do Parque Paranoá.

Emocionado e honrado com a homenagem, o arquiteto diz que, antes de mais nada, deve homenagear seu avô, Oswaldo de Araújo – que foi prefeito de Belo Horizonte e antecessor de Juscelino Kubitschek – e o tio-avô, Octávio Penna, que também foi prefeito da capital mineira. Eles foram fundamentais para os avanços da cidade, incluindo a construção da Pampulha.

Sou da primeira geração de belo-horizontinos filhos de belo-horizontinos. Minha mãe nasceu aqui. Antes disso, BH era composta por gente vinda de outras regiões, por ser uma cidade ainda jovem. Sou no todo e nas partes belo horizontino. Sou inteiramente belo-horizontino, montanhês, apaixonado pela Serra do Curral e tenho a maioria das minhas obras e, especialmente as mais significativas, ligadas ao solo de Minas Gerais. Para todo lugar que vou, levo minhas profundidades que a montanha sugere e essa força que mantém a serra em pé. Tenho esse teor de ferro também, como diria nosso poeta Carlos Drummond de Andrade”.