• fevereiro 20, 2024
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Minas Gerais registra menor taxa de desemprego da história

Minas Gerais registra menor taxa de desemprego da história

Estado se manteve entre os principais empregadores do país

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Minas Gerais registra menor taxa de desemprego da história (Foto: Gil Leonardi/ Imprensa MG)

Minas Gerais fechou 2023 com a sua menor taxa anual de desocupação da história: 5,8%. Essa é a menor taxa desde 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo mostra, ainda, que a média nacional fechou o ano passado em 7,8%.

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No último ano, a taxa em Minas recuou 1,9 ponto percentual, ou 24,7% em apenas 12 meses. Esse impulso pode estar relacionado a política de atração de investimentos privados para o Estado, que também foi recorde no período (R$ 114,4 bilhões), somado a programas de estímulo ao empreendedorismo e à liberdade econômica, como o Minas Livre Para Crescer – conduzidos por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) -, estão entre os fatores que contribuíram para o resultado.

“Com trabalho para recuperar a credibilidade do Estado, e fortalecer um ambiente seguro, amigo de quem quer produzir, estamos conseguindo transformar a vida dos mineiros. Com a confiança dos empresários, novos negócios estão vindo cada vez mais para Minas Gerais e, com isso, ampliamos as oportunidades para quem quer trabalhar e empreender”, destaca o governador Romeu Zema.

O governador ainda ressalta que a atual gestão caminha para alcançar um milhão de empregos gerados. Até 2023, já foram quase 800 mil novas vagas. “A minha meta é encerrar o meu governo podendo falar que em Minas Gerais só não trabalha quem não quer”, conclui.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, a PNAD Contínua do IBGE mostra que estamos no caminho certo.

“Desde 2019, quando o governador Romeu Zema assumiu a gestão do nosso estado, Minas Gerais apostou na política de geração de emprego e renda como um dos seus pilares e, para isso, dedicou-se à atração de investimentos e ao fomento do empreendedorismo por meio de medidas como a regulamentação da Lei de Liberdade Econômica. Hoje, cinco anos depois, já criamos cerca de 800 mil postos de trabalho. No ano passado, foram quase 86 mil empresas abertas em Minas, com crescimento em todas as regiões”, reforça.

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), o desempenho de Minas é expressado pelo aumento de vagas líquidas criadas e do número de pessoas ocupadas.

“Essa marca é muito importante porque ela reflete o esforço do governo em proporcionar um crescimento econômico sustentável na geração de empregos, por meio da atração contínua de investimentos em diversos municípios, com vistas a impulsionar a economia local, implicando assim na melhora de condição de vida dos mineiros. Diante das últimas taxas registradas, Minas Gerais caminha para este cenário de pleno emprego”, diz a diretora de diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidade de Trabalho da Sedese, Amanda Carvalho.

Minas está entre os principais empregadores 

Com o desempenho, Minas Gerais se manteve entre os principais empregadores do país. Ao todo, o estado respondeu por 10,7% da ocupação nacional em 2023, com a segunda maior participação, e entre os seis estados responsáveis por abrigar 60% de todos os trabalhadores em atividade no país.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado no Brasil, aliás, aumentou 5,8% e totalizou 37,7 milhões de pessoas, maior nível da série iniciada em 2012. Deste total, Minas Gerais registrou o segundo maior contingente entre as unidades federativas, com 4,3 milhões de trabalhadores com carteira, de acordo com o estudo do IBGE.

Uma das vagas abertas foi ocupada pelo operador José Alves de Paula Neto, de 23 anos, contratado para trabalhar no terminal ferroviário da Usina Coruripe. Os investimentos da empresa tiraram ele e muitos outros da fila do desemprego.