Nova roupagem melhora visual do Spin

Apesar da reestilização, Chevrolet opta pela manutenção de 1.8 flex, em detrimento de motor de baixa cilindrada turbo 

Uma nova vestimenta e pronto: faz-se um novo carro. Assim é a linha 2024 do Spin, monovolume ou crossover (como queiram) da Chevrolet que chega ao mercado com alguns novos recursos tecnológicos. 

Ele é disponível em quatro versões e nos seguintes preços: LT manual (R$ 119.990,00), LT automático (R$ 126.990,00), LTZ automático (R$ 137.990,00) e Premiere (R$ 144.990,00).

A motorização, no entanto, é a mesma e já conhecida da edição anterior, o que decepcionou um pouco, pois se esperava um motor de baixa cilindrada, turbo, sabidamente mais eficiente. Até porque a General Motors já possui esta opção em outros produtos, como o Tracker e o Onix.

O motor 1.8 Flex gera 111 cv de potência e 17,7 kgfm de torque. De acordo com o Inmetro, com ele o crossover é capaz de percorrer 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade (com gasolina). Se usar apenas etanol, as médias são de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente. 

Mas o foco desta vez foi mesmo na roupagem. O capô está mais elevado e os faróis e as lanternas passam a ser Full LED. Para-choque e grade contam com identidade exclusiva, além de elementos mais imponentes, como uma moldura que contorna toda a base do veículo. 

O desenho das rodas faz referência ao universo aventureiro, embora o Spin não seja bem um veículo para sair por aí, sem lenço nem documento. Ele está muito mais para algo urbano, no transporte de famílias ou de passageiro, seja táxi ou por aplicativo.

Seu interior também ganhou novidades e tonalidades. Boa parte do painel é ocupado por uma extensa tela horizontal de alta definição. É composta por duas partes: uma tela de oito polegadas referente ao quadro de instrumentos, totalmente digital, e outra, de 11 polegadas, do multimídia Chevrolet MyLink, agora sob nova geração.

O Novo Spin é o primeiro Chevrolet nacional a receber o VCS (Virtual Cockpit System), caracterizado pelo painel de instrumentos totalmente digital integrado à nova geração do MyLink. 

Outro diferencial do produto é a configuração de sete lugares com a terceira fileira de bancos fixada à carroceria e que pode ser rebatida quando não estiver sendo utilizada. 

Os bancos dianteiros ganharam espumas de múltipla densidade. Como o peso do corpo é distribuído de forma diferente, densidades variáveis favorecem a ergonomia e melhoram o conforto, sobretudo no uso prolongado, garante o fabricante. 

Para os passageiros de trás, a novidade está nas saídas de ar-condicionado com dutos direcionais embutidos no console da alavanca da transmissão automática.

Ajustes na suspensão e nos amortecedores deixaram o Novo Spin 16 mm mais alto. Houve mudanças ainda no sistema de gerenciamento eletrônico e na calibração do conjunto propulsor e da direção.